Que empresários e gestores já sabem ou já ouviram que a contabilidade é a ciência que controla o patrimônio das empresas não há dúvidas. Mas na prática, será que todo esse controle está de fato sendo aproveitado para acompanhar e maximizar os negócios?
Já faz um bom tempo que o contador deixou de ser apenas um “mensageiro de más notícias” levando todos aqueles impostos de siglas infinitas e taxas a serem pagos, além da papelada que deve ser assinada, para de fato ser um parceiro essencial nos processos decisórios de qualquer organização.
Todos os demonstrativos contábeis elaborados com um contador preparado, trazem em si uma imensa riqueza de informações que, bem trabalhadas, mostrariam possibilidades desde melhorias na alocação de recursos ou mesmo alertas de que alguma área não está tão bem conforme a expectativa do gestor.
Noções básicas de Balanço Patrimonial
Vamos rapidamente analisar um dos demonstrativos contábeis: O Balanço Patrimonial. Este é demonstrativo comum, obrigatório e de relativo simples entendimento, uma “foto” do patrimônio da pessoa jurídica naquele período de análise. Os saldos que são vistos do lado esquerdo são, aqueles recursos e bens que pertencem à empresa, utilizados para fazer o negócio girar, como por exemplos as máquinas, os estoques, as contas a receber, etc. (estes chamados de Ativos).
Logo em seguida, na direita, os saldos são os Passivos ou dívidas da empresa (nem tudo são flores). Tudo aqui representa obrigações assumidas e para quais terceiros devem ser pagas, cada empréstimo ou mesmo os fornecedores daquele estoque citado, demonstram o quanto de caixa será desembolsado em algum momento para honrar tais obrigações.
Temos ainda o Patrimônio Líquido, o que de fato pertence aos sócios.
Análise básica de um Balanço
Num exemplo hipotético, todo ativo ser negociado ou realizado para quitar todos os passivos. Aqui já temos uma leitura rápida e útil para qualquer gestor, quanto maior seu ativo em relação ao passivo, maior será o valor da empresa.
E se caso, em dois períodos analisados (dois anos diferentes, dois trimestres diferentes ou até mesmo dois meses diferentes) esse valor reduzir, seria possível de forma prática entender o motivo de tal queda antes de marcar aquela reunião urgente com todos os gerentes e diretores? Provavelmente sim. Identificar o que aconteceu e já ir direto ao ponto pode ser tão simples quanto notar um aumento no saldo de empréstimos utilizado para quitar despesas que as vendas não acompanharam ou mesmo, observar que uma redução do saldo do estoque faz sentido com a estratégia adotada de realizar promoções e “desencalhar” aquele produto que teima em não sair.
Em poucos exemplos já notamos o potencial que existe apenas em um dos demonstrativos contábeis para que gestores tenham uma visão melhor da evolução de seus negócios ou mesmo o mapa de onde devem se concentrar para obter maiores explicações junto à sua equipe e claro, seu amigo contador. Para os empresários mais agressivos costumamos dizer que os balanços demonstram tudo, uma hora a conta aparece e não adianta querer esconder nada por lá.
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Autores
Adriano Polettini Peter Godoi
Sócio de controladoria Somar Sócio Fundador Somar