Como funciona o DRE (Demonstrativo de Resultado do Exercício)

O Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) de uma empresa é um documento financeiro da área de contabilidade. Ele é usado para o planejamento do negócio e é um instrumento muito importante para analisar e melhorar os resultados da companhia.

Legalmente, é preciso gerar o DRE anualmente, mas você pode fazê-lo mensalmente para auxiliar no desempenho e planejamento da empresa numa visão de futuro. Então, se você procura excelência na gestão do seu negócio, o DRE é indispensável.

Continue lendo esse conteúdo para entender mais do DRE e como ele funciona!

O que é DRE?

O Demonstrativo de Resultado do Exercício é um documento que oferece uma análise econômica completa das atividades operacionais e não operacionais. Dessa forma, o relatório mostra se houve lucro ou não naquele período em específico.

Muitas empresas geram o DRE mensalmente para verificar os resultados do período e planejar melhorias para os próximos. A grande vantagem nesse documento é o detalhamento do resultado líquido da empresa.

O DRE ajuda, não só na avaliação de desempenho geral, mas também numa análise de eficiência dos gestores em obter resultados positivos. Seu relatório é gerado de maneira simples para que até mesmo quem não é da área financeira consiga compreender com clareza.

Como funciona o DRE?

Pode ser gerado com base nos dados contábeis ou gerenciais, mas sempre deve respeitar o princípio do Regime de Competência. Assim, as receitas, custos e despesas devem ser incluídas na data em que ocorreram, independente da data de recebimento ou pagamento.

Apesar de não existir uma forma definida de como preencher o DRE, a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976), em seu artigo 187, define a estrutura e os principais dados que o documento deve ter.

Mas lembre-se que esse é um relatório gerencial, onde a empresa pode adicionar ou remover linhas de acordo com a sua necessidade. Isso faz com que o DRE seja o melhor demonstrativo, pois sua estrutura é muito flexível.

Os valores devem ser referentes à renda bruta dos serviços prestados e das deduções, e os custos (soma dos investimentos na compra de produtos) diferem das despesas (obrigações fixas da empresa).

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